Segundo o consórcio Maputo Port Development Company (MPDC), o porto de Maputo, em Moçambique, registou um declínio de 1% nos volumes de carga em 2024. Esta quebra nos volumes transacionados é atribuído aos protestos pós-eleitorais que causaram o fecho de fronteiras e bloqueios de estradas.
A operadora portuária referiu em comunicado esta terça-feira, 21 de janeiro, que os volumes do porto de Maputo em 2024 caíram para 30,9 milhões de toneladas métricas, de um recorde de 31,2 milhões de toneladas métricas em 2023.
No comunicado pode-se ler que esta ligeira quebra “deveu-se principalmente aos protestos pós-eleitorais e aos bloqueios de estradas no corredor de Maputo, incluindo o encerramento da fronteira durante vários dias e operações condicionadas na fronteira e nas estradas durante mais de um mês consolidado”.
O corredor ferroviário da África do Sul para Moçambique também foi afetado pelos protestos e bloqueios, além de um descarrilamento em outubro e novembro, que fechou a linha por um mês, acrescentou a MPDC.