Esta segunda-feira, a cidade de Nampula, foi a vez de receber auscultação pública no âmbito do Diálogo Nacional Inclusivo, um processo que pretende ouvir e integrar a voz de todos os moçambicanos, uma iniciativa do Presidente da República, Daniel Chapo que pretende consolidar a democracia e alcançar estabilidade duradoura.
A cerimónia de abertura, que reuniu membros do governo, líderes comunitários, religiosos e representantes da sociedade civil, e foi marcado pelo apelo mais forte em relação à inclusão total no processo.
Para Salomão Muchanga, líder do partido Nova Democracia, um dos signatários do Compromisso Político do Diálogo Nacional, insistiu na necessidade de ouvir-se mesmo as vozes dissonantes.
“O diálogo é, por natureza, um espaço de escuta activa. É na diferença que construímos soluções duradouras”, sublinhou.
Muchanga frisou que a confiança não se decreta constrói-se “Há um exercício sincero em curso, que exige acções diárias e compromisso real com a mudança”, afirmou.
Refira-se que a auscultação prolongará ao ao nível da província de Nampula por 25 dias percorrendo todos os 23 distritos do maior círculo do país.