O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, e o líder Renamo, Ossufo Momade, defenderam nesta quinta-feira, 16 de abril, a celeridade do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos guerrilheiros do principal partido da oposição no país.
Segundo um comunicado da Presidência da República distribuído à imprensa, ambos estiveram reunidos em Maputo e chegaram a um consenso sobre a “necessidade de tornar o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos guerrilheiros da Renamo mais célere”.
O documento não avança detalhes sobre o estado do processo negocial, limitando-se a descrever um “ambiente de harmonia e cordialidade” que terá caracterizado o encontro.
Recorde-se que Nyusi e Momade assinaram em agosto do ano passado um acordo de paz, que prevê o desarmamento dos guerrilheiros da Renamo. No entanto, após oito meses, nenhum guerrilheiro entregou as armas, à exceção de dez oficiais do partido, indicados para integrar o Comando-Geral da Polícia de Moçambique e que concluíram instrução em novembro.
Outros dos temas debatidos no encontro foram os da pandemia da Covid-19, onde foram discutidas as medidas tomadas e a eficácia da implementação das mesmas, e a situação sobre os ataques ocorridos no Centro e Norte do território moçambicano, sobretudo em alguns distritos da província de Cabo Delgado.



