O setor informal considera que não faz sentido ser excluído da linha de crédito de dez mil milhões de meticais disponibilizada pelos bancos comerciais para a recuperação pós-protestos eleitorais.
Os comerciantes estão contra aquilo que consideram ser “discriminação” e argumentam que todos sofreram os impactos das manifestações decorrentes das eleições gerais de 09 de outubro de 2024.
“Se não abrange, é uma discriminação. As manifestações abrangeram todos, ninguém escapou. Então, era, na minha opinião, importante que abrangesse o setor informal. No final das contas, quem desenvolve uma atividade visível e com impacto direto ao consumidor é o setor informal”, disse um dos queixosos, citado pelo jornal “O País”.
Recorde-se que, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Moçambique referentes a 2021, o setor informal tem um peso significativo na economia nacional. Nesse ano houve uma representatividade de cerca de 45% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.