O executivo e os parceiros do Concelho de Concertação Social estão a construir respostas mais concretas no quadro do Plano de Contingência, face ao surto da Covid-19.
As partes reuniram em sessão extraordinária. Diversos cenários estiveram em cima da mesa, nomeadamente o mais grave, para se saber que posição tomar.
Se a situação se agudizar, que eventuais “medidas de austeridade podem ser adotadas em relação aos trabalhadores”, por exemplo.
«Uma das grandes questões que se coloca: sobre os trabalhadores que estão em casa, como é que fica? Estão em casa é pela própria conjuntura. Não é por culpa deles. E há que ver uma forma de protegê-los», colocou o porta-voz do encontro.
«O objetivo do Plano de Contingência é o de conter acontecimentos nefastos eventualmente e ajudar as empresas a encontrar uma forma de evitar despedimentos em massa e também salvaguardar os interesses dos trabalhadores em relação aos rendimentos», acrescentou Costa Carlos.
O secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), central sindical, precisou que “os documentos ainda estão em construção”.
«Está-se a pensar de forma muito específica e haverá debates mais específicos, em relação aos setores para se discutir quais são as percentagens do pagamento dos salários, dependendo dos setores. Alguns estão mais abalados que outros. As situações serão vistas, assim como outras medidas que o governo deverá adotar para aligeirar a carga, nomeadamente no que diz respeito aos impostos e outros benefícios fiscais, que eventualmente possa ajudar a empresa a aligeirar os efeitos da pandemia», sublinhou Costa Carlos.



