A Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin) apelou ao Governo timorense para cooperar com Portugal na nova lei da imigração portuguesa, de maneira a ajudar os cidadãos timorenses a respeitarem as regras.
“Com esta alteração das regras de imigração, é retirado o regime excecional. Significa que um estrangeiro, incluindo o cidadão timorense que pretenda trabalhar em Portugal, deverá em primeiro lugar adquirir o visto e o contrato de trabalho, que é processado nas instalações do consulado português”, esclareceu a deputada Nurima Alkatiri durante uma intervenção no Parlamento, segundo a “Lusa”.
A representante do principal partido da oposição em Timor-Leste lembrou que vivem em Portugal cerca de 5.000 imigrantes timorenses “com emprego e à procura de emprego”, e que uma “grande parte se encontra em situação ilegal”.
“A entrada em vigor da nova lei trará consequência aos cidadãos timorenses em situação ilegal”, sublinhou Nurima Alkatiri, uma vez que os mesmos poderão ser deportados.