Há uma polémica instalada no corredor político da Tanzânia, onde o exército político da oposição está a críticar o panorama político atual com o argumento de que o exercício da democracia tem sido vítima de atropelos.
A grande preocupação agora surge após o anúncio pela Comissão Nacional Independente de Eleições daquele país, de impedir o maior partido da oposição, CHADEMA (Partido de Democracia e Desenvolvimento) a não concorrer às próximas eleições.
O anúncio foi feito pelo Presidente daquele órgão, Ramadhani Kailima, que justificou que a desqualificação de CHADEMA, deve-se à recusa do partido de assinar o Código de Conduta Eleitoral, cuja data de entrega era sábado, 12 de abril.
“Qualquer partido que não tenha assinado não poderá participar da eleição geral ou quaisquer outras eleições pelos próximos cinco anos”, disse em conferência de imprensa, acrescentando que “não haverá segunda oportunidade”.
O secretário geral do CHADEMA, reagiu através de um comunicado dizendo que o seu partido procura por reformas eleitorais essenciais.
O anúncio aconteceu numa altura em que o presidente do CHADEMA se encontra detido pelas autoridades, sob alegações de traição quando numa manifestação pediu reformas eleitorais e que sem isso não participaria nas eleições que se avizinham.