Pelo menos 16 funcionários da embaixada dos EUA em Cuba sofreram uma acentuada perda de audição devido a um suposto “ataque sónico”, anunciou esta sexta-feira o Departamento de Estado norte-americano.
“Somente agora temos confirmação de quantos americanos foram afetados. Pelo menos 16 funcionários do governo dos EUA, membros da nossa embaixada, sofreram algum tipo de sintoma”, disse a porta voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, numa conferência de imprensa.
O Departamento de Estado não deu detalhes sobre a origem do problema, embora fontes governamentais tenham informado nos últimos dias que a causa dos traumas pode ter sido um ataque com um dispositivo de som.
Uma reportagem da CBS, difundida esta semana, revelou que americanos e canadianos a trabalhar em Cuba têm sido diagnosticados com perda de audição, náuseas, dores de cabeça e desordens no equilíbrio, chegando a ser identificados casos de danos no sistema nervoso central e traumas ligeiros ao nível do cérebro.
Segundo a porta-voz do departamento de Estado, Heather Nauert, os casos de perda de audição aconteceram entre o final de 2016 e o início de 2017.
A denúncia, feita há três semanas, levou a expulsão de dois diplomatas da embaixada cubana em Washington.