Os Estados Unidos declararam Ebrahim Rasool “persona non grata”, agravando as tensões com a África do Sul.
O secretário de Estado, Marco Rubio, acusou o diplomata de alimentar tensões raciais, após declarações em que Rasool afirmou que Donald Trump lidera um movimento de supremacia branca global.
Pretória lamentou a decisão e apelou ao “decoro diplomático”, reforçando o compromisso com uma relação construtiva com Washington.
A medida surge num contexto de relações já fragilizadas.
Em fevereiro, Trump suspendeu financiamentos à África do Sul, alegando discriminação contra a minoria branca, e criou um programa de asilo para sul-africanos brancos, com apoio de Elon Musk.
Rasool, que já havia sido embaixador entre 2010 e 2015, apresentou credenciais antes da posse de Trump.
O seu regresso à diplomacia norte-americana termina agora num impasse, aumentando a incerteza sobre o futuro das relações bilaterais.