A integração energética europeia tem ganho força à medida que a União Europeia procura reforçar a segurança do abastecimento e aumentar a participação das energias renováveis. Segundo dados do Eurostat relativos a 2024, entre 35 países europeus, 13 foram exportadores líquidos de eletricidade e 21 importadores, com Chipre como o único sem registo de importações.
A Suécia lidera como principal exportador líquido, com uma taxa de -27%, seguida pela França (-22%), apoiadas nas suas fortes produções hidroelétrica e nuclear. Já Itália surge como o maior importador líquido, com 51 mil GWh, seguida da Alemanha (26.269 GWh).
O relatório aponta que países com elevada dependência do gás natural tendem a importar mais eletricidade, devido aos custos mais altos de produção.
Em contrapartida, a expansão das energias renováveis em vários Estados-membros tem impulsionado o comércio transfronteiriço, tornando o sistema energético europeu mais estável e sustentável.
De acordo com Rina Bohle Zeller, da Agora Energiewende, estas trocas “reduzem os custos para consumidores e indústria, além de facilitar a integração das energias renováveis e reforçar a segurança do aprovisionamento”.