Um incêndio numa subestação elétrica em Londres levantou dúvidas sobre a resiliência do sistema energético britânico face a acidentes, fenómenos naturais ou potenciais ataques.
O incidente provocou o encerramento temporário do Aeroporto de Heathrow, o mais movimentado da Europa, causando o cancelamento de mais de 1300 voos e afetando cerca de 200 mil passageiros.
O fogo, que deflagrou na sexta-feira, destruiu uma das três subestações que abastecem o aeroporto, interrompendo as operações durante quase um dia.
Alguns especialistas do setor estimam que os prejuízos para as companhias aéreas ultrapassem várias dezenas de milhões de euros.
O operador nacional de energia sugeriu que Heathrow dispunha de fontes alternativas suficientes para manter o funcionamento, o que levou a administração do aeroporto a reagir, defendendo que a reconfiguração do fornecimento de eletricidade exigiu tempo e ajustes técnicos complexos.
Após cerca de 18 horas de paralisação, o tráfego aéreo foi gradualmente retomado, mas o episódio deixou exposta a vulnerabilidade de infraestruturas críticas face a falhas no fornecimento energético.