A Comissão Europeia está a finalizar uma estratégia para eliminar os PFAS, os chamados “químicos eternos”, altamente tóxicos e persistentes na água e no organismo.
A proposta integra a nova Estratégia de Resiliência Hídrica, a lançar a 4 de junho.
O plano prevê uma parceria público-privada em 2026 para detetar e remover PFAS, alinhada com as novas regras sobre água e emissões. O princípio do poluidor-pagador será aplicado, e os custos anuais podem chegar aos 100 mil milhões de euros.
A Comissão estima que os impactos na saúde custem até 84 mil milhões de euros por ano.
Está prevista uma proibição total dos PFAS em espumas contra incêndios até 2025 e a criação de um sistema europeu de monitorização da poluição hídrica.
A medida faz parte do Plano de Ação para a Poluição Zero e da revisão em curso do regulamento REACH.