O ouro mantém a trajetória ascendente e alcançou novo recorde esta segunda-feira, sendo negociado acima dos 4.080 dólares (3.770 euros) por onça. O movimento é sustentado pela forte procura global e pela expectativa de uma política monetária mais branda nos EUA.
O Bank of America elevou a previsão para 5.000 dólares (4.615 euros) por onça em 2026, enquanto o Goldman Sachs projeta até 4.900 dólares (4.525 euros), citando o aumento de 14% na procura por investimento e a diversificação de carteiras privadas.
Outros bancos, como o UBS, HSBC, Commerzbank e Deutsche Bank, também revisaram em alta as suas estimativas, situando o preço médio do ouro entre 3.950 e 4.300 dólares (3.640 a 3.970 euros) para os próximos anos.
A tendência é impulsionada pelas compras recorde de bancos centrais, sobretudo da China, pela fraqueza do dólar americano e pelas tensões geopolíticas entre Washington e Pequim. Além disso, os cortes esperados nas taxas de juro da Reserva Federal tornam o ouro mais atrativo face a outros ativos.
Segundo vários analistas especialistas, o cenário aponta para uma valorização sustentada, com o metal a consolidar-se como principal refúgio num contexto de incerteza económica e instabilidade global.