O primeiro de outubro marcará o “início do Natal por decreto” num país mergulhado numa profunda crise política e económica.
O Natal é uma das tradições mais queridas dos venezuelanos, feriado em que o religioso (o nascimento de Jesus) se funde com a esperança de um ano novo melhor.
Por detrás desta proclamação irregular de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, economistas como Henkel García levantam questões sobre qual seria a viabilidade económica de um país “internacionalmente isolado pelo seu autoritarismo, sem Estado de direito, sem possibilidades de reintegração no sistema financeiro internacional e sem recursos para investimento em serviços públicos?”.
Apesar dos pedidos da comunidade internacional, o partido no poder ainda não divulgou os registos eleitorais que comprovam a sua vitória. Embora as prisões não possam albergar mais presos por crimes absurdos e de entre os detidos estejam crianças e adolescentes, as organizações internacionais qualificam o regime de Caracas como um violador dos Direitos Humanos.