A inteligência artificial (IA) generativa está a transformar a administração fiscal em diversas partes do mundo, ajudando a aumentar a reserva de impostos e a combater a evasão fiscal.
Os vários governos têm apostado em tecnologia para automatizar processos, identificar irregularidades e prever receitas com maior precisão.
Em França, as autoridades fiscais utilizam IA para analisar imagens aéreas e identificar propriedades não declaradas, como as piscinas. Esta estratégia já resultou, inclusivamente, num aumento significativo da receita tributária sobre imóveis.
Já em Singapura, a Autoridade Tributária (IRAS) recorre a IA para responder automaticamente a dúvidas dos contribuintes e auxiliar no preenchimento de declarações fiscais. Além disso, a tecnologia é usada para prever receitas e apoiar a formulação de políticas públicas.
A aposta neste tipo de tecnologia tem sido transversal, traduzindo-se na implementação de iniciativas em vários países do mundo.
No Brasil, a Receita Federal emprega algoritmos de aprendizagem automática para cruzar dados e detetar fraudes fiscais.
O HM Revenue & Customs (HMRC), no Reino Unido, utiliza IA para identificar padrões suspeitos em declarações de impostos.
Por seu lado, nos Estados Unidos, o Internal Revenue Service (IRS) aposta na IA para localizar indícios de evasão fiscal e selecionar contribuintes para realização de auditorias.
A adoção destas tecnologias está a tornar a gestão tributária mais eficiente, permitindo uma fiscalização mais rigorosa e um atendimento mais célere e eficiente aos cidadãos.