Os doze portugueses, gerentes de supermercado, que estavam detidos, desde sexta-feira numa prisão em Caracas, foram libertados às 21h de terça-feira na Venezuela (02h00 em Portugal), juntamente com um outro português que estava preso, há quase um mês, também acusado de boicote e violação dos preços. A informação foi dada à Antena1, por Fernando Campos Topa, um dos conselheiros das comunidades portuguesas na Venezuela.
Os portugueses são acusados pelo governo venezuelano de impedir o abastecimento de produtos básicos e de violarem as leis que regulam os preços.
Questionado sobre a situação dos portugueses, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, referiu que no encontro que teve na segunda-feira com o homólogo venezuelano, em Nova Iorque, ficou acertado “que haveria o acesso imediato das autoridades portuguesas aos cidadãos portugueses que estão detidos”.
“Em consequência, a embaixada portuguesa já apresentou as respetivas notas verbais, pedindo esse acesso imediato, e outra pedindo que o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas na sua próxima deslocação à Venezuela possa também visitar as pessoas que estão detidas”, adiantou.