Iniciou na manhã desta terça-feira 12 junho uma greve geral convocada pela central sindical União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG).
A greve geral decorre quando o primeiro-ministro encontra-se em visita privada a Paris, após encontros em Bruxelas onde o chefe do Governo guineense solicitou apoio financeiro à União Europeia para a realização das eleições legislativas na Guiné-Bissau.
Esta é a segunda paralisação no espaço de um mês. Segundo a UNTG o Governo não respondeu às exigências da central sindical que insiste no na necessidade de reajuste salarial na Função Pública guineense, assistência médica e medicamentosa aos funcionários públicos, assim como abono de família, e pede ao Governo guineense para “tomar medidas sérias e urgentes tendo em consideração o compromisso assumido”.
Os sindicatos de base do sector da saúde emitiram notas onde apela a maior adesão à greve geral dos técnicos de saúde.
Na manhã de hoje, apesar da greve geral, a situação está normal. O Mercado e os transportes estão a funcionar normalmente. Nos estabelecimentos de ensino o impacto da greve não é significativo, porque o maior sindicato do sector, o SINAPROF, não aderiu à greve.