A investigadora Rita Sousa Soares, da Fundação Champalimaud, venceu a bolsa de investigação LPCC-Oeiras Valley, no valor de 100 mil euros, com um projeto inovador que recorre à Inteligência Artificial (IA) para personalizar os tratamentos oncológicos.
Trata-se do maior prémio alguma vez atribuído pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).
A iniciativa resulta de uma parceria entre o Núcleo Regional do Sul da LPCC e o Município de Oeiras, que assegurou o financiamento integral da bolsa.
Segundo os promotores, o projeto combina modelos biológicos e algoritmos de IA para acelerar a identificação de terapias mais eficazes e adaptadas a cada doente, representando “um avanço significativo na oncologia personalizada”.
Com 19 candidaturas submetidas de instituições científicas de referência, o júri internacional distinguiu ainda dois projetos com menções honrosas, ambos do Gulbenkian Institute of Molecular Medicine, que também utilizam IA em novas abordagens terapêuticas ao cancro.
A LPCC sublinha que esta bolsa é não só um marco pelo valor atribuído, como também pelo seu potencial transformador na luta contra o cancro, destacando o compromisso contínuo com a ciência, a inovação e os doentes.