A Roménia é o país mais cético da União Europeia em relação à Inteligência Artificial (32%), seguida por Itália (25%) e Portugal (24%). Os países mais desconfiados também apresentam os níveis mais baixos de proficiência na tecnologia, com a Roménia (56%) e Portugal (65%) entre os menos preparados.
No trabalho, a maioria dos europeus defende que a IA deve garantir a segurança dos trabalhadores (67%), mas rejeita o seu uso para despedimentos automáticos (16%).
Apesar da aceitação crescente, 66% receiam que a IA e os robôs eliminem postos de trabalho, embora este valor tenha diminuído face a há cinco anos (72%).
O Fórum Económico Mundial alerta que a automação pode levar ao desaparecimento de 83 milhões de empregos nos próximos três anos, com setores como a restauração, artes e comércio entre os mais ameaçados.
Ainda assim, 73% dos europeus acreditam que a IA pode aumentar a produtividade.
Os mais jovens (15-24 anos) são os mais otimistas (71%) em relação ao impacto da tecnologia, enquanto os homens (73%) demonstram maior confiança do que as mulheres (67%) na sua capacidade de utilizar IA no dia-a-dia.