O Brasil vive atualmente um dos melhores momentos da sua economia, com níveis históricos de emprego formal, crescimento da massa salarial e avanços no Produto Interno Bruto (PIB). Dados do Novo Caged e do IBGE apontam para o recorde no número de trabalhadores com carteira assinada e a menor taxa de desemprego desde o início das respetivas séries estatísticas, refletindo também uma expansão económica de 1,4% no primeiro trimestre de 2025.
Segundo o secretário de Política Económica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, o crescimento do país é sólido e sustentável, marcado por uma combinação equilibrada de emprego em alta, aumento do crédito e controlo das finanças públicas.
Ao contrário das políticas de austeridade anteriores, que geravam recessão e desemprego, o atual modelo promove uma recuperação sustentada do potencial económico brasileiro.
O governante sublinha a necessidade de investir na formação dos jovens para o mercado do futuro, com iniciativas como o programa Pé de Meia e a vinculação de fundos para ensino técnico à renegociação da dívida dos estados.
Paralelamente, destaca a importância das reformas estruturais, incluindo a tributária e a transição ecológica, para garantir um crescimento mais justo e duradouro.
Com estas medidas, o Brasil poderá atingir um crescimento anual de até 4% nos próximos anos, além de reduzir a pobreza e a desigualdade social. Contudo, Guilherme Mello admite que a perceção pública nem sempre reflete estes avanços, devido à polarização mediática e à complexidade da comunicação atual.