O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, declarou que acredita que a experiência do país, “ainda que modesta”, pode contribuir para a construção da paz e da estabilidade em África.
“Acreditamos que a experiência de Cabo Verde, ainda que modesta, pode contribuir para a construção da paz e da estabilidade no nosso continente”, disse.
A afirmação foi feita na 33.ª Conferência dos Chefes de Estado e do Governo da União Africana (UA), na Etiópia, tendo o governante aproveitado a ocasião para sublinhar a paz que o país mantém e que promove desde a independência, bem como cerca de três décadas de regime democrático.
Para Jorge Carlos Fonseca, o tema da UA em 2020, “Silenciar as Armas: Criação de Condições Favoráveis para o Desenvolvimento de África”, é muito mais do que uma importante proposição que deve nortear as intervenções de todos os Estados membros, devendo ser entendido como um poderoso eco dos milhões de mulheres e homens do continente que “clamam pelo direito a uma vida decente que tarda em chegar”.
Sem a paz, a democracia e a participação dos cidadãos, principalmente dos jovens, o futuro da África poderá continuar hipotecado, alertou.
“Creio que cada um de nós é chamado a trabalhar para a criação de um mundo pacífico, que necessariamente passa pela assunção plena, nos planos interno e regional de firmes compromissos no sentido do silenciamento das armas e da defesa da democracia”, frisou.