Cerca de 300 elementos “desertores” das Forças de Defesa e Segurança gambiana, presentes na Mauritânia, têm estado em permanente contacto com o antigo presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh, “exilado” na Guiné Equatorial com a sua família, revelou um relatório do serviço de informações militar senegalês que sublinha que estes militares “pretendem destabilizar a Gâmbia”.
O mesmo documento revela que os Generais Souleiman Badge e Ansumana Tamba, próximos do antigo presidente gambiano, efetuaram várias missões na Guiné-Bissau e na Guiné Conacri onde estão instalados militantes afetos ao ex-presidente Jammeh, mas também onde estão também presentes antigos “Jungulars“, considerados como os “esquadrões da morte” de Jammeh.
As autoridades gambianas e senegalesas receiam uma possível “cooperação” entre estes elementos com os fiéis de Jammeh que permaneceram nas forças armadas gambianas em Fogni-Kombo, e na administração do país, e a fação de Salif Sadio do Movimento da Forças Democráticas da Casamansa (MFDC).
Para um ministro gambiano esta ameaça não afeta apenas o seu país, sugerindo que a ameaça recai também sobre o Senegal.
One Comment
Que titulo pobre. ..melhor rever sua arte na escrita…..colocando em causa relaçao entre dois pais irmao.