A Frente Social, plataforma que congrega os sindicatos dos setores da educação e da saúde, ameaça paralisar ambas as áreas no mês de outubro. A decisão foi comunicada através de uma carta enviada ao Primeiro-ministro, Braima Camará, na qual os sindicalistas descrevem a situação atual do sistema de ensino e do serviço sanitário no país.
No documento, a que a e-Global teve acesso, as organizações sindicais, unidas sob a Frente Social, indicam o período de 13 a 16 de outubro como datas previstas para a paralisação nos dois setores. A iniciativa surge depois de, segundo alegam, o executivo liderado por Braima Camará não ter dado resposta às exigências apresentadas no caderno reivindicativo entregue há vários meses.
Entre os principais pontos reclamados, os sindicatos exigem o pagamento imediato das dívidas em atraso, a efetivação dos técnicos contratados tanto na educação como na saúde, bem como a melhoria substancial das condições laborais para todos os profissionais.
A Frente Social alerta que, caso não haja uma resposta satisfatória por parte do governo, a greve poderá ser apenas o início de uma vaga mais ampla de protestos, com impacto direto no funcionamento das escolas e unidades de saúde em todo o território nacional.