O Primeiro-ministro e líder do partido Assembleia de Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Nabiam, disse este domingo, 13.05, em Bissorã que “o país está avançar”, mas também reconheceu que “há fome” na Guiné-Bissau.
“É importante que apostemos a criar condições para que haja a tranquilidade e a paz. Porque, isso são as condições fundamentais para desenvolver a Guiné-Bissau”, disse Nabiam, tendo vincado que todavia “o país está a avançar”.
Apesar dos “avanços” o chefe do Executivo reconheceu também que “há fome” no interior da Guiné-Bissau, e lembrou que “há uma crise mundial” causada pela pandemia Covid-19 e a guerra na Ucrânia.
“Nós estamos compreender a situação da nossa população, há fome. Na Guiné-Bissau hoje, ninguém pratica lavoura. Todo mundo vive de castanha de caju”, disse o chefe do Governo, realçando que a crise “é um conjuntura” e que os políticos deveriam explicar claramente à população para compreenderem os factos por trás da crise.
“A conjuntura é internacional, como sabemos, passamos a pandemia, estamos a confrontar a guerra na Ucrânia. Portanto, há uma crise mundial”, justificou Nuno Gomes Nabiam.
O primeiro-ministro sabe será confrontado com os resultados e balanço da sua Governação e tenta iniciar a campanha eleitoral reconhecendo as falhas, mas atribuiu as responsabilidades à “conjuntura internacional”. O controverso balanço do Governo de Nabiam será um dos pontos que os seus adversários políticos vão destacar e explorar durante a campanha eleitoral.
Mamandin Indjai