O Delegado da RENAMO na província de Cabo Delgado, Manuel Macuane, lançou duras críticas ao governo da FRELIMO pelo facto de, volvidos seis anos, não ter conseguido acabar com o terrorismo responsável pelas mortes, violação dos direitos humanos e geração da falta de liberdade de expressão, justiça e legalidade.
“Cabo Delgado, não está independente, mas sim, está dependente de um grupo de pessoas que fazem aquilo o que eles querem. Primeiro, não há vontade de expressão dos próprios donos do país. Segundo, não há segurança para o próprio dono do país e o terceiro, há uma grande dependência económica, apartir da base até a classe média, nas instituições governamentais e públicas, não existe melhor desempenho, não há melhor atendimento para com as populações”, começou por se indignar.
Manuel Macuane que falava por ocasião da celebração dos 49 anos da independência disse mais “estamos a viver situações de guerra em Cabo Delgado, até neste momento, passam 6 anos que não existe nenhuma informação clara de quem pertencem os insurgentes em Cabo Delgado. Isso é absurdo. Logo, estamos sendo submetidos num jugo em que a própria classe da elite moçambicana conhece com propósito de apoderar as riquezas da Província de Cabo Delgado sem deixar rasto, então, o povo moçambicano em particular de Cabo Delgado é colocado numa era de medo, morte, para não perseguir o rasto dos padrões que estão a tirar as riquezas”.
Aquele quadro da RENAMO extende a sua critica a todo sistema de governação da FRELIMO, apontando que um grupo de pessoas que apelida de “elite” está a prejudicar aos moçambicanos, levando muito dinheiro aos seus bolsos.