Mais de metade dos antigos guerrilheiros da Renamo continuam à espera da respetiva pensão, que lhes foi prometida na sequência do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR).
A espera ainda acontece dez meses após o encerramento da última base militar do partido, indica a “Carta de Moçambique”.
A informação consta nos dados partilhados pelo líder da Renamo no domingo, 14 de abril. Segundo Ossufo Momade, dos 5.221 guerrilheiros desmobilizados entre 2019 e 2023, apenas 1.935 já recebem pensões, o que representa 37,1% do total de visados. Já os restantes, que correspondem a 3.286 (62,9%), não receberam nada.
Os números foram divulgados durante a abertura da VI Sessão Ordinária do Conselho Nacional da formação política, que decorreu em Maputo.
Momade mostrou-se insatisfeito com a demora do processo e os incumprimentos do Acordo.