A coligação Aliança Democrática (AD), que junta PSD e CDS-PP, foi a força mais votada nas eleições legislativas antecipadas deste domingo, segundo a projeção à boca das urnas da Universidade Católica para a RTP. A AD, liderada por Luís Montenegro, obteve entre 29% e 34% dos votos, garantindo 85 a 96 deputados, mas sem maioria absoluta.
O Partido Socialista (PS), de Pedro Nuno Santos, surge em segundo, com 21% a 26% e 52 a 63 deputados. Contudo, o Chega, de André Ventura, aparece logo atrás, com 20% a 24% dos votos e 50 a 61 deputados, podendo ultrapassar os socialistas.
A Iniciativa Liberal ficou entre 4% e 7% (6 a 12 deputados), o que, mesmo somado à AD, não garante maioria parlamentar.
O Livre obteve entre 3% e 6% (4 a 10 deputados), a CDU entre 2% e 4% (2 a 4 deputados) e o Bloco de Esquerda entre 1% e 3% (1 a 3 deputados). O PAN poderá eleger até 1 deputado.
O cenário político mantém-se fragmentado, e a formação de governo dependerá de negociações no parlamento.