O Ministério da Educação, Ciência e Inovação informou que 78% das escolas públicas iniciaram o ano letivo com falta de docentes. De um total de 810 estabelecimentos, 635 registam pelo menos um horário em aberto e 38 enfrentam carências mais graves, com mais de 10 vagas por preencher. As situações mais críticas concentram-se em Lisboa, com 20 escolas, e na Península de Setúbal, com cinco.
Segundo dados da Agência para a Gestão do Sistema Educativo, havia em 17 de setembro 2.410 horários por ocupar, dos quais 1.042 completos. As maiores dificuldades continuam a verificar-se no pré-escolar, na educação especial, em Português do 3.º ciclo e em Informática.
O Governo anunciou medidas de resposta, como a redução do intervalo das reservas de recrutamento para três dias úteis e a abertura de concursos extraordinários para vincular 1.800 docentes em regiões com mais carências, além de apoios acrescidos a professores deslocados.