51. 227 cidadãos já foram recenseados em um mês, de acordo com a Comissão Eleitoral Nacional (CEN), o que corresponde a 51% de eleitores. O organismo toma como referência o número de inscritos nos cadernos eleitorais em 2016: 111.222.
O porta-voz da CEN, em conferência de imprensa, considera que o resultado “está dentro das expectativas”.
Entretanto, Ambrósio Quaresma referiu-se a “constrangimentos de diversa ordem” que vai obrigar a um reajuste no calendário.
«A falta de energia elétrica, que além de aumentar o tempo de espera dos eleitores paria se recensearem, também nos tem obrigado a cancelar algumas deslocações das nossas brigadas a diversas localidades», explicou.
O tempo de espera tem sido, em média, cerca de 4 horas. O distrito de Água Grande é o mais afetado.
A partir de 5 de abril, as brigadas recenseadoras vão iniciar uma segunda ronda em todos os distritos e na Região Autónoma do Príncipe para concluir o processo no país.
Significa que a CEN não pode, de momento, retirar os “kits” necessários para iniciar o recenseamento de raiz em Angola, Gabão, Portugal e Guiné equatorial a 11 de abril, como estava previsto. A inscrição de eleitores na diáspora vai começar mais tarde e ainda não tem uma nova data marcada.
A CEN agradeceu a “compreensão e paciência” da população e entende que a afluência constatada nas distintas brigadas recenseadoras é “prova mais do que suficiente da maturidade e do interesse dos santomenses pela defesa da democracia e a consolidação do Estado de direito democrático no nosso país”.
O recenseamento eleitoral de raiz começou a 25 de fevereiro e está previsto para terminar a 25 de maio.