As eleições gerais da África do Sul, no dia 29 de maio, avaliadas de pacíficas pelos observadores, não foram boas para o partido Congresso Nacional Africano (ANC), que perdeu 71 assentos parlamentares. É um resultado doloroso para a formação política que se confunde com a história da própria África do Sul.
Assim sendo, o ANC saiu dos 230 assentos na actual legislatura para 159 das 400 cadeiras disponíveis na Assembleia Nacional daquele país, o que implica fazer uma coligação para formar governo nos próximos 14 dias com outros partidos mais votados.
Os diferentes líderes do partido de Nelson Mandela, que intervieram a público pouco depois da publicação dos resultados, afirmaram que há espaço para diálogo com outros movimentos políticos para a formação da coligação para constituição do Governo.
Apesar deste resultado considerado o pior desde o início da eleição democrática na África do Sul, a liderança do ANC anunciou que ainda mantém confiança no seu candidato, Cyril Ramaphosa, “Ninguém vai renunciar, colectivamente todos nós estamos confiantes de quê ele continuará como presidente do ANC”, declarou a vice-secretária geral do mais antigo partido político de África do Sul e do continente africano, Nomvula Makonyane.