Os restos mortais de dois investigadores da ONU e o intérprete congolês, desaparecidos há duas semanas foram descobertos na região do Kasai, na República Democrática do Congo, de acordo com um comunicado do Governo e da ONU.
O norte-americano Michael Sharp, a sueca Zaida Fatala, e o intérprete Betu Tshintela tinham desaparecido na região no dia 12 de Março.
Num comunicado ontem, o Secretário Geral da ONU António Guterres confirmou que os restos mortais dos dois investigadores tinham sido encontrados, afirmando também que a organização iria conduzir um inquérito formal.
Os investigadores estavam no país a analisar a violência em larga escala no país e as violações de direitos humanos do exército congolês e das milícias locais quando desapareceram.
A milícia Kamwina Nsapu tem vindo a combater as forças de segurança na região desde 2016, com o aumento da violência depois do exército ter morto o líder da milícia em Agosto. Desde então, mais de 400 pessoas morreram e cerca de 200 mil pessoas foram deslocadas, de acordo com dados da ONU.