O Governo e o Sindicato dos Médicos de Eswatini ainda não chegaram ao entendimento sobre a reivindicação da classe médica em relação ao pagamento das horas extras em atraso, entre outubro de 2023 a março deste ano.
A negociação de sexta-feira (5) não convenceu o sindicato dos cerca de 300 médicos, porque o governo falhou mais uma vez o pagamento dos subsídios que deveriam estar incluídos no salário de junho.
O vice-presidente do Sindicato dos Médicos, Dr Zabenguni Mkhatjwa, citado pelo “The Observar”, disse que o ministério de saúde prometeu pagar até 30 de junho, tendo de seguida pedido para fazer nos dias seguintes, mas a classe já não confia.
Revelou que enquanto não for pago, os médicos não irão trabalhar além do horas estabelecidas no horário de trabalho e isso poderá afectar os hospitais de referência como o de Mbabane, Hlatikhulu, Mankayane, Pigg’s Peak, e os Centros de Saúde de Mkhuzweni, Dvokolwako e Matsanjeni, todos sob gestão do governo.
Esta medida poderá afectar sobretudo o atendimento de emergências da noite incluindo casos de acidentes que necessitem de atenção médica urgente.