Na sequência das manifestações de 19 de Setembro de 2016 em Kinshasa, que provocaram mais de uma centena de mortos e um numero superior a um milhar de feridos, o Departamento de Estado norte americano decidiu retirar todo o seu pessoal não essencial da embaixada norte-americana na capital congolesa.
Segundo a e-Global apurou, o pessoal da representação diplomática norte-americana foi retirado para a capital da República do Congo, Brazzaville, via fluvial, por um contingente de militares norte-americanos deslocados para Kinshasa especificamente para este efeito.
Parte deste contingente posicionou-se, entretanto, em zonas estratégicas da cidade com um forte dispositivo bélico a fim de securizar diversas areas e edifícios no centro da capital da RDC.
Esta atitude dos militares norte-americanos está a provocar contestação por parte da população local que não entende a razão do destacamento destes militares e confessa-se incomodada com a presença ostensiva de militares estrangeiros na cidade.
A República Democrática do Congo vive dias conturbados na sequência do impasse do diálogo político e da anunciada permanência do Presidente da República, Joseph Kabila, para além do limite constitucional do seu mandato, que termina a 20 de Dezembro de 2016.