Com um decreto publicado esta segunda-feira, pelo presidente Juan Manuel Santos, foi confirmada a amnistia sobre os delitos políticos a 3.252 antigos combatentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), elevando o número de guerrilheiros amnistiados para 7.400, confirmou o governo de Bogotá.
No entanto, as amnistias presidenciais apenas abrangem os antigos combatentes registados nos 26 locais de desarme e as amnistias judiciais são unicamente efetivas para os prisioneiros políticos das Farc.
Segundo o ministro da Justiça colombiano, Enrique Gil Botero, este é o terceiro decreto de amnistia e aplica-se “exclusivamente” aos acusados de “delitos políticos e conexos, como posse ilegal de armas e de uniformes militares”.
Nas últimas semanas vários membros das Farc acusaram o governo colombiano de “lentidão” na aplicação das leis de amnistia.