O presidente chileno Gabriel Boric tem um índice de desaprovação de 70%, de acordo com a última pesquisa do instituto semanal Cadem, o que significa que o presidente mais jovem da história do país terminaria o seu mandato com menos de um terço do apoio público.
Boric atravessa momentos difíceis, não só pela turbulência económica e social, mas também pelo escândalo de corrupção na Fundação Procultura, liderada por Alberto Larraín, figura próxima do presidente.
Larraín conseguiu arrecadar fundos públicos na ordem dos 5 milhões de euros (6 bilhões de pesos chilenos), aproveitando a sua “proximidade” com o presidente Boric. Os projetos oferecidos pela Fundação não foram executados declarando falência.
Enquanto Evelyn Matthei (Chile Vamos) continua liderando as preferências do público, o candidato do Partido Republicano, José Antonio Kast, está em segundo lugar.
O candidato do Partido Libertário Nacional, Johannes Kaiser, permanece em terceiro lugar e o Cadem relata que a ex-ministra do Interior Carolina Tohá ultrapassou a figura da extrema direita chilena. As primárias do partido progressista no poder serão realizadas a 29 de junho.