Quando parecia que nada mais poderia surpreender, Nicolás Maduro, autoproclamado presidente da Venezuela, anunciou que realizará uma reforma na atual Constituição política para declarar as “rumbas” como um direito inalienável dos seus cidadãos.
Na sua mensagem à nação, Maduro nomeou uma comissão para a reforma constitucional, presidida pelo seu Procurador-Geral, Tarek Williams Saab, acusado por organizações internacionais de terrorismo de Estado, no contexto de uma repressão brutal que mantém 1.700 pessoas atrás das grades.
“Vamos estabelecer como direito constitucional poder festejar (ir a festas) de quinta a domingo”, explicou o chefe de governo perante as autoridades nacionais da Venezuela, incluindo sua esposa Cilia Flores, também membro da nova comissão.