A Comissão Europeia apresentou um plano para conceder à Ucrânia um empréstimo de 140 mil milhões de euros, financiado através dos ativos do Banco Central da Rússia congelados na Euroclear, em Bruxelas.
O chamado “Empréstimo de Reparações” seria reembolsado apenas quando Moscovo compensasse Kiev pelos danos da guerra, evitando assim a apreensão direta — prática proibida pelo direito internacional.
O esquema ainda enfrenta obstáculos jurídicos e políticos, já que a renovação das sanções contra a Rússia exige unanimidade. A Comissão propõe alterar esse mecanismo para maioria qualificada, mas essa mudança também depende de consenso.
Enquanto o chanceler alemão Friedrich Merz apoia a iniciativa, defendendo o uso dos fundos para armamento, o presidente francês Emmanuel Macron rejeita qualquer abordagem que possa ser vista como confisco.