O WhatsApp vai passar a apresentar anúncios na aplicação, numa tentativa da Meta, empresa-mãe, de diversificar as fontes de receita. Os anúncios surgirão apenas no separador “Atualizações”, usado por cerca de 1,5 mil milhões de pessoas por dia, mantendo os chats privados livres de publicidade.
A empresa garante que as mensagens, chamadas e grupos continuam encriptados de ponta a ponta e não serão usados para fins publicitários.
Os anúncios serão segmentados com base em dados como localização, idioma e interações com canais públicos.
A decisão levanta preocupações legais na União Europeia.
O Centro Europeu para os Direitos Digitais, liderado por Max Schrems, critica a Meta por alegadas violações do RGPD e da Lei dos Mercados Digitais, considerando ilegal a forma como os dados são utilizados.
Entre as novas funcionalidades, o WhatsApp permitirá que canais cobrem subscrições e que empresas promovam os seus canais, num modelo de monetização mais agressivo.