O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, denunciou ontem que drones russos utilizados nos ataques do fim de semana continham componentes fabricados nos Estados Unidos, Alemanha e Japão, entre outros países.
Segundo o líder ucraniano, “durante os ataques maciços da noite de 5 de outubro, a Rússia utilizou 549 sistemas de armas que continham mais de 102 mil peças de fabrico estrangeiro”.
Zelenskyy acusou ainda cerca de dez países de falharem o bloqueio à exportação de materiais que acabam por alimentar o arsenal russo.
Na madrugada de domingo, Moscovo lançou o maior ataque desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, atingindo principalmente a região de Lviv, junto à fronteira com a Polónia.
De acordo com o chefe da Administração Militar Regional, Maksim Kozitskí, foram lançados cerca de 140 drones e 23 mísseis contra o território ucraniano.
A ofensiva levou a Polónia e outros países da NATO a colocarem as suas forças em alerta máximo e a ativarem sistemas de defesa aérea e reconhecimento. Em resposta, a Ucrânia realizou contra-ataques com mais de 250 drones em regiões ocidentais da Rússia, provocando incêndios em várias infraestruturas estratégicas.