O primeiro-ministro português, António Costa, afirmou na segunda-feira em Braga, que “combater a corrupção é uma prioridade central de qualquer democracia”, mas admitiu que “não há recursos” em Portugal para esta luta.
“O que falta em Portugal já não é legislação. Existe uma falta de recursos e uma crescente consciencialização [da corrupção]”, disse Costa.
O chefe do governo falava na Universidade do Minho, num debate com os cidadãos, num evento para assinalar os três anos de governo de Costa.
No entanto, o primeiro-ministro apontou que as autoridades policiais e judiciais “atualmente têm recursos” que nunca tiveram antes “para combater a corrupção e mencionaram” e uma série de recursos “disponíveis para as autoridades, incluindo o uso de infiltrados.
O primeiro-ministro acrescentou que os recursos da Polícia Judiciária seriam “melhores condições para esta luta fundamental”.
A questão do combate à corrupção foi levantada pelo aluno da Universidade do Minho.