O futebolista português Diogo Jota, de 28 anos, morreu na madrugada de quinta-feira, dia 3 de julho, num grave acidente de viação na autoestrada A‑52, perto de Cernadilla, em Zamora, Espanha. O carro, despistou-se e incendiou-se, provocando a morte imediata de Jota e do seu irmão André, de 26 anos, que seguia no veículo.
Jota, avançado do Liverpool e internacional por Portugal com quase 50 jogos, tinha casado há apenas duas semanas com a sua companheira Rute Cardoso e era pai de três filhos. O seu último jogo foi a final da Liga das Nações, conquistada por Portugal, e recentemente celebrara a vitória do Liverpool no campeonato inglês.
A Federação Portuguesa de Futebol declarou estar “completamente devastada” e pediu um minuto de silêncio no jogo da seleção feminina contra Espanha na Euro 2025. Figuras como o antigo seleccionador Fernando Santos e jogadores como Gary Neville também lamentaram a tragédia, lembrando Jota como um atleta talentoso e uma pessoa exemplar, sempre com alegria contagiante.
O mundo do futebol encontra-se em choque perante esta perda trágica. Jota foi descrito por colegas, adeptos e dirigentes como “muito mais do que um jogador”, sendo recordado como um exemplo dentro do campo e um grande companheiro fora dele. Liverpool FC, FC Penafiel e clubes anteriores prestaram igualmente homenagem ao jovem avançado.