A libertação de insetos esterilizados para combater o inseto Aedes egypti , que transporta os vírus da dengue, zika e chicungunya, já arrancou como projeto-piloto na China. Em breve, começará a ser testado no Brasil, no México e na Tailândia, avança a Rádio ONU.
Este método foi pensado pela Agência Internacional de Energia Atómica (Aiea), e o especialista Rui Cardoso Pereira explica à ONU News como funciona o processo: “Estes insetos são esterilizados com uma radiação e depois são largados no terreno, no campo. O que é que acontece? É como um controlo de natalidade de insetos. Estes insetos acasalam, mas não se reproduzem. Os óvulos das fêmeas selvagens nunca são fecundados, e portanto essa é a tecnologia que tem sido usada para a mosca do gado, para a mosca da fruta, a mosca tsé-tsé, etc”.
Numa primeira fase, o objetivo é “capacitar as pessoas” e “criar infraestruturas para esses insetos serem produzidos”.