Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia, o processo de fusão de buracos negros pode emitir luz. O impulso gerado por uma destas fusões terá atravessado a área de disco do buraco negro, composto de gás, e assim, gerado um clarão. A descoberta, embora não confirmada, pode ser a primeira evidência de luz num buraco negro.
A pesquisa liderada por Matthew Graham, com dados da Zwicky Transient Facility (ZTF) no Observatório Palomar, Estados Unidos, fornece pela primeira vez possíveis evidências desse cenário, após a identificação de uma labareda de luz suspeita detetada num dos pares binários logo após se fundirem.
“A razão de procurar explosões como essa é que ela ajuda enormemente com questões de astrofísica e cosmologia. Se pudermos fazer isso novamente e detectar a luz das fusões de outros buracos negros, poderemos descobrir mais sobre suas origens”, ressaltou Mansi Kasliwal, um dos cientistas envolvidos no projeto.