CCB . 15 e 16 julho . Sábado às 21h00 . Domingo às 19h00 . Pequeno Auditório
Coapresentação Centro Cultural de Belém, Festival de Almada
O que resta, o que conta no final das nossas vidas? Em Everywoman, uma atriz bem-sucedida conhece uma mulher diagnosticada com uma doença fatal, cujo último desejo é atuar pela última vez numa peça. Começando com a peça moral alegórica Jedermann, sobre um estilo de vida justo e a redenção pela fé, segue-se uma conversa íntima sobre o passado e o futuro – sobre vida, morte, solidão e comunidade.
Depois de Mitleid. Die Geschichte des Maschinengewehrs, para a qual Milo Rau e Ursina Lardi viajaram juntos para o Congo e a produção de LENIN, na qual recorreram às últimas semanas da vida do revolucionário russo para uma análise intensa das utopias do século XX, Milo Rau e Ursina Lardi levaram a cabo investigações filosóficas e existenciais para o espetáculo Everywoman. O que é a morte? Porque é que se passa essa prova final sozinho? Porque é que não há «nada de novo a dizer sobre a morte», como afirma a peça? E o que é que poderia constituir uma resposta humana e artística ao facto escandaloso da nossa mortalidade comum?