A FDA (Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA) anunciou, a 13 de maio, a intenção de retirar do mercado os suplementos de flúor ingeríveis, tradicionalmente prescritos para prevenir cáries em crianças sem acesso a água fluoretada.
A decisão baseia-se em preocupações com potenciais efeitos adversos na microbiota intestinal, distúrbios da tiroide, ganho de peso e possível redução do QI. No entanto, a medida não abrange pastas de dentes, géis ou enxaguantes bucais com flúor.
A proposta tem sido amplamente contestada por especialistas em saúde pública e odontologia. Organizações como a Associação Dentária Americana também reagiram, defendendo que os níveis prescritos de flúor são seguros e eficazes.
Com estados como Utah, e agora a Flórida, a proibir a fluoretação da água, os especialistas temem que a retirada dos suplementos possa piorar a saúde oral da população infantil e aprofundar desigualdades no acesso à prevenção dentária.