A Frente Social revelou que “cerca de cinco mil crianças que ficaram sem professores no ano letivo 2023/2024”, adiantando ainda que “cinco mil professores ainda não renovaram os seus contratos por falta de pagamento”.
Os números foram apresentados pelo Porta-voz da Frente Social, Yoyo João Correia, durante a conferência de imprensa, em que confirmou “a paralisação nos sectores da Educação e Saúde” de 7 a 9 do de Outubro.
Os Sindicatos da Educação e Saúde, agrupados na Frente Social, exigem do Governo de iniciativa presidencial, o pagamento dos salários em atrasado e a melhoria de condições de trabalho.
A organização sindical, através do seu porta-voz, lembrou que a 20 de Setembro entregou um caderno reivindicativo ao governo, mas ainda não houve “sinais de eventual negociação” com Executivo liderado por Rui Duarte Barros.
“Existem a situação dos mais de mil reintegrados da Saúde, no Governo de PAI-Terra Ranka, que tinham feito um plano orçamental para os mesmos”, mas “infelizmente só 800 deles é que estão a receber os seus salários”, disse Yoyo João Correia.
A greve de Sindicatos da Educação e Saúde deverá ter lugar após de início das aulas nas escolas públicas, e uma semana após o Governo ter declarado aberto o ano letivo 2024/2025.
Mamandin Indjai
(foto arquivo)