Guiné-Bissau: PAIGC entrega candidaturas a deputado no Supremo Tribunal de Justiça

DSP guine bissau

O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, entregou formalmente esta sexta-feira, 04 de janeiro, a lista das candidaturas ao cargo de deputado da nação, junto do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau.

O partido libertador entregou a lista para efeitos de análise e validação das candidaturas à Secretária do Gabinete de Presidente do Supremo Tribunal, numa altura em que faltam seis dias para o final do prazo que é 10 de janeiro.

Após a entrega dos dossiês, Simões Pereira explicou em declarações à imprensa que o seu partido cumpria, daquela forma, a sua responsabilidade enquanto partido político, porque entende que era muito importante que o país voltasse à normalidade e que a normalidade significava criar instituições que instruem a democracia.

“A partir do momento em que o Presidente da República fixou a data das eleições e as instituições competentes fixaram as datas subsequentes para o cumprimento desta prerrogativa, passou a ser uma obrigação do PAIGC e pela importância e responsabilidade do PAIGC, nós compreendemos desde logo que devíamos dar sinal não só da nossa confiança e da nossa responsabilidade. “Portanto foi o que acabamos de fazer”, disse.

Questionado se a lista de candidaturas obedecia à lei de paridade aprovada e promulgada recentemente, respondeu que a lista vai demonstrar a modernidade que os libertadores (PAIGC) vivem e a equidade do género, como também que o partido tem capacidade de promover quadros jovens competentes.

“Tratando-se de um partido histórico, é normal que tenha alguma presença dos combatentes da liberdade da pátria. Temos todas as camadas da sociedade guineense, mas respondo sim, mas que a questão da equidade de género está mais do que satisfeita”, espelhou.

Interrogado ainda sobre o número de mulheres que ocupam a cabeça de lista na lista do partido, explicou que o exercício de preenchimento de lugares obedeceu a um critério que o próprio PAIGC estabeleceu no sentido de garantir que não só as mulheres participem nas eleições como também têm as mesmas hipóteses que os homens, de serem eleitas.

“Acreditamos que os resultados vão demonstrar que a bancada do PAIGC terá uma representação equitativa em termos de género”, referiu.

A. S.

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