A Assembleia da República de Moçambique ratificou nesta segunda-feira, 29 de junho, o decreto presidencial que prorroga, pela terceira vez, o Estado de Emergência em todo o território nacional, no contexto da prevenção e combate à pandemia da Covid-19.
O decreto presidencial para esse prolongamento até 29 de julho para combater o novo coronavírus foi aprovado por consenso pelas bancadas da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) e Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
No entanto, apesar de todas as bancadas terem aprovado a prorrogação do Estado de Emergência, as que perfazem a oposição na Secretaria da Assembleia da República criticaram o relaxamento das medidas, uma vez que os casos positivos de Covid-19 estão a aumentar significativamente.
O regresso faseado às aulas nos vários níveis de ensino esteve no centro da discórdia entre partidos. As bancadas da Renamo e do MDM opuseram-se a esse regresso faseado por considerarem que não estão criadas as condições de segurança para tal.
Já a Frelimo, partido no poder, realçou que esse regresso será faseado e que todas as condições que garantem a segurança dos alunos serão tidas em conta.