O primeiro-ministro de Moçambique, Carlos Agostinho do Rosário, alertou para as consequências da corrupção, um crime que coloca em causa a credibilidade dos governos e ameaça a estabilidade económica do país.
As declarações foram feitas durante as celebrações centrais do Dia Internacional de Combate contra a Corrupção na província da Zambézia, uma data assinalada a 09 de dezembro. A mesma fonte aproveitou a ocasião para acrescentar que este crime, além de descredibilizar os governos, abre espaço para a instabilidade económica, abalando a “integridade” e os valores sociais.
“A corrupção põe em causa os valores morais e de integridade da sociedade, o que concorre para a proliferação das práticas associadas ao crime organizado”, realçou.
De acordo com os dados divulgados no encontro, só nos últimos dois anos foram instruídos cerca de dois mil processos disciplinares contra funcionários e agentes do Estado em Moçambique, entre os quais 205 acabaram em demissões e 104 em expulsões.