O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou que o Ruanda está a reforçar o atual contingente de 2.500 militares que combatem os terroristas na província de Cabo Delgado.
“Esta semana está a desembarcar mais contingente, não para trocar, mas para acrescentar fluxo. E isso sobretudo por causa da saída da SAMIM, missão militar dos países da África Austral, e quando sair definitivamente da zona de Macomia vamos ocupar”, partilhou com a imprensa.
“Não porque Moçambique não pode assegurar a defesa, mas não se combate terrorismo só. Mas a responsabilidade maior é dos moçambicanos”, frisou.
As declarações foram feitas durante o balanço da visita que o governante realizou ao Ruanda até sexta-feira, 17 de maio, depois de ter estado reunido com o homólogo ruandês, Paul Kagame.